O vento sopra em meu rosto, onde logo minhas lágrimas se espalham descompassadas. Corro em longos passos, tento alcançar aquilo que o tempo ainda afasta de mim, e a distância diverte-se em me castigar.
A terra fria sem o teu calor se faz presente de baixo dos meus pés, e assombra da solidão me acompanha á cada passo que dou. Os galhos das árvores que por onde passo, parecem garras querendo me definhar, na tentativa inútil de me afastarem de lhe encontrar.
Meus pés doem, paro e vejo o horizonte ao longe e nele já posso ver os primeiros raios de sol que põem fim a escuridão do meu caminho. Não posso parar, agora falta pouco, falta muito pouco pra finalmente deixar que meus pés descalços não toquem mais a terra fria e me abrigar em teu carinho.
Manhã cinza dia tão estranho e ruim,
Paira no ar uma sensação de fraca...
elisergio
Sonetos
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LAMPEJOS
Eu pouco a pouco volto à realidade.
Ao acordar, lamento antes...
ricardoc
Sonetos
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Deixe esse amor crescer...
Ele está brotando
em um coração árido.
De...
a_j_cardiais
Sonetos
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Fiz-me silenciar por que te perdi!
Tu me revogara a licença concedida,
D...
elisergio
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Não há de fato o que comemorar!
A virgem do sertão não é independente...
elisergio
Sonetos
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Ver que a morte não é o fim, é o início!
Disse-me com amor chamando de...
elisergio
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